top of page

Rimas e poesias

Quando acaba a refeição

 

Quando acaba a refeição

Quando a fome vai embora

Nosssa pança fica alegre

Nossa vida até melhora

 

Quando acaba a refeição

Por dentro de toda a boca

Entre os dentes sorridentes

A bagunça não é pouca

 

Tem bagaço, tem bagulho

Tem resto, raspa e restolho

Tem retalho, tem entulho

O jeito é ficar de olho

 

São destroços, são detritos

São migalhas esquecidas

São fiapos, tristes trapos

São farrapos de comida

 

Quem é vivo fique atento

Quando acaba a refeição

Pra depis não ter tormento

Sempre faz a escovação 

 

AZEVEDO, Ricardo. Abre a boca e fecha os olhos. Companhia das letrinhas.São Paulo,2005.
 

Lanchinho de bruxa

Lanche de bruxa

É sempre um luxo.

Tem chá de coxa

De lagartixa,

Tem sanduíche,

De rim com piche,

Pó de caruncho,

Repolho murcho,

Trota de guaxo,

Bolacha choca,

Bico de mocho,

E bolo de bucho.

 

CIÇA.Enrolalíngua.Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 2001.

Saídas

 

Mas agora minha rima                            

Segue um rumo diferente

O cocô é tão saudável

Quando sai naturalmente

Porque está eliminando

O que não serve pra gente.

 

Pra sabemos como está

Funcionando a digestão

O formato do cocô

Nos dá muita informação

O que sai do nosso corpo

Tem valor, preste atenção.

 

Cocô tem que ser normal

Nem tão claro ou tão escuro

Nem tão leve ou tão pesado

Nem tão mole, nem tão duro

Se preciso, mude os hábitos

Pra ter paz no futuro.

 

OBEID,César. Rimas saborosas. Moderna. são Paulo,2009. 

 

bottom of page